sexta-feira, 23 de abril de 2010

Polêmica: Aborto, certo ou errado?

Uma história muito antiga…

“Era uma vez uma jovem menina chamada Lúcia que conheceu Carlos, um rapaz que era o homem de sua vida. Ele dizia que queria se casar, que ela era a mulher de sua vida, etc, etc, etc. Um belo dia, eles acabam transando sem preservativos e, semanas depois, ela descobre que está grávida. Desesperada, ela vai contar ao namorado que não aceita. Os dois brigam, se separam e ele some. Ela agora enfrenta um dilema: Serei eu, uma mãe solteira? Acabarei com a minha vida? Será que devo abortar?”

Esse poderia ser o enredo de uma novela, mas é a história de milhões de adolescentes que não se previnem e acabam engravidando. No Tomou?Brasil, o aborto só é permitido em duas ocasiões: risco de vida para a mãe ou gravides por estrupo. Mas o papo vai longe. O tema é tão complexo que tem controversas em tudo, do que o bebê sente até as consequências do aborto ou da gravides indesejada.Embora a lei proíba, muitas mulheres procuram por médicos clandestinos (ou criminosos, você escolhe) para abortar o bebê. Alguns médicos dizem que o feto começa a sentir dor após 7 semanas, enquanto outros afirmam que o mesmo só ocorrerá a partir do terceiro trimestre de gestação. Seja como for, por mais insensível que isso pareça, o que interessa não é se o bebê sentirá dor ou não  e sim o quê significa abortar. O aborto clandestino acaba com a vida de uma futura pessoa e ainda põem em risco a vida da mãe, aliás, anualmente 68 mil mulheres morrem no mundo em consequência de abortos feitos sem condições de segurança. Por outro lado, em caso de gravides indesejada, a criança pode ser abandonada em um orfanato ou ser maltratada pelos pais (quando tem os dois) e acabar caindo no crime por conta disso. Além do mais, é difícil contar quantos casais são unidos não pelo amor, e sim por filhos. Ficando assim condenados a viverem uma vida de falsa felicidade. A questão do aborto criminoso não deve ser tomada por políticos e sim, por casais como Carlos e Lúcia, usando preservativos, tomando a pílula anticoncepcional ou qualquer uma das outras dezenas de proteções contra filhos. E, um dia, quando acharem a hora certa, poderão até ter filhos, mas feitos por meio do amor, e não apenas do sexo.

Vale lembrar: Nenhum animal aborta, todas as fêmeas (que muitas vezes são fecundadas sem aparente vontade) continuam a gravides até o fim, cuidando posteriormente do filhote e o colocando em primeiro plano. Muitas vezes até, se sacrificando por ele. A mãe só mata seu filhote (estando ele dentro ou fora de sua barriga) em situações  extremas. Pense nisso.

O casal citado no inicio da história é fictício.

Qualquer semelhança com a realidade é mera coincidência.

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