sexta-feira, 9 de julho de 2010

Coca Cola

Após postar um especial sobre propaganda, não creio que outra marca seja tão boa para o próximo Ma®ca™ como a Coca Cola. Assim sendo, vamos voltar ao século retrasado, quando um dono de farmácia fracassado criou aquela que seria a marca registrada dos EUA e também do capitalismo.

 

O logotipo a cima. Quantas vezes você já o viu? Em quantos lugares? Difícil né? Mas então vamos facilitar um pouco as coisas: O que você lembra ao vê-lo? O nome remete ao refrigerante mais vendido do mundo. Sua história começa com a frustração e termina com o sucesso.

John Pemberton, um ex soldado da guerra civil norte amerciana e também farmaceutico estava disposto a mudar de vida. Este começou a criar produtos novos na cidade de Atlanta (EUA), como era um péssimo vendedor não obteve sucesso em porcaria nenhuma. Foi então que apareceu em sua vida Frank Robinson, que acabou virando seu sócio. Eles então criaram a “Pemberton’s French Wine Coca”, uma bebida chique e alcoolica (feita com folhas de coca, grãos de noz de cola e alcool), porem a ideia falhou quando a igreja começou a proibir as bebidas alcoolicas, as pessoas vistas em bares eram mal vistas pela sociedade e coisa e tal. Assim sendo John se trancou no porão de sua casa até que saiu a nova bebida.

No dia 8 de maio de 1886 era vendida a primeira bebida conhecida hoje como Coca Cola, nome dado por seu sócio, Frank, que mais tarde ainda escreveu (com sua própria letra) o futuro logotipo da marca. A bebida foi vendida na farmácia de John (Jacob’s pharmacy) em copos de vidro simples e sendo feita na hora. Mas a marca não deu tão certo assim, em seu primeiro ano, a bebida se mostrou um verdadeiro fiasco.

Frustrado, doente e endividado, John vende a formula para seu sócio pelo preço de U$ 1750,00 que a revende no mesmo ano pelo preço de U$ 2300,00 para o farmacêutico Asa Griggs Candler, um homem que pensava como um grande empresário moderno: “Para comprarem meu produto é nescessário que conheçam meu produto.”  Assim, ele distribuiu uma expecie de “vele Coca Cola”, (um cupom mostrando onde a pessoa poderia encontrar a bebida e ganhar uma amostra grátis) e também outras beteirinhas com o logotipo da marca. Começava a fixação da marca em nossa cabeça. Tempos depois a Coca Cola começa a ser industrializada em garrafas de vidro com o logo em alto relevo e com tampas iguais ás de garrafa de cervejas atualmente.

O magnata da Coca morre e, em 1918, os filhos de Asa Griggs Candler vendem a empresa que seu pai pagou menos de três mil dolares por -pasmen- U$ 25 000 000,00  (isto é, 25 MILHÕES de dólares) para um grupo de investidores liderados por Ernest Woodruff e WC Bradley. Após o fim da Primeira Guerra Mundial, houve a resseção que quase faliu a empresa que então mudou de Presidente a empresa, passando de pai para filho. De Ernest Woodruff para Robert Woodruff, que continuou o trabalho de A.G. Candler, mostrando ao mundo a marca e certificando-se que todo mundo poderia experimentar a bebida.

Em 1941, o Brasil assina um tratado com os EUA para que houvessem bases do exercito norte americano no Brasil para defender o continente e, com a chegada de soldados gringos ao Brasil acabou chegando também a Coca Cola. Tímida, a marca entra devagar, já que os brasileiros gostavam muito do guaraná Antártica (favorito até então).

Em 6 de Janeiro de 1943, estreou o programa “Um Milhão de Melodias”, na Rádio Nacional, que era transmitido às quintas-feiras em horário nobre. O programa foi o primeiro programa brasileiro a ser patrocinado pela Coca-Cola.

E daí em diante você já conhece: Coca cola virou mania nacional e mundial mesmo com os boatos (obviamente falsos) de que a Coca Cola corroia os ossos e até pregos, podia matar incetos, etc, etc, etc…

 

Viva o lado Coca Cola da vida! ou simplesmente COMPRE COMPRE COMPRE

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2 comentários:

Marcelo Marinho disse...

É bom frisar, que quando se fala de igreja, se fala das Igrejas Protestantes!

Renato disse...

Também Marcelo, mas vale lembrar que isso pq nos EUA as protestantes tinham mais poder. Mesmo a católica tem sérias leis contra a bebida (como se o vinho não fosse)... ;-D