Não é novidade, arrisco até mesmo em já escrever o Orgasmo Químico Múltiplo de Janeiro de 2012. Mais uma vez, Janeiro vem com más notícias especialmente nos mais populosos estados do Brasil. Em São Paulo, enchentes não são raridade, mas no Rio, além de serem marca dos primeiros meses do ano, as enchentes trazem (graças a sua geografia) deslizamentos que levam casas, vidas, sonhos…
Esse ano, o Brasil viu a maior tragédia de todos os tempos. A chuva na região serrana do estado do Rio de Janeiro levou mais de 540 vidas até onde se tem noticia. Mas será mesmo que tantas pessoas tinham de morrer assim?A algum tempo atrás, a desculpa do estado era “Somos muito jovens! Veja, enquanto grandes cidades possuem centenas ou milhares de anos, nós crescemos em questão de décadas! É impossível se adaptar de uma hora para outra!”
Claro, não podemos comparar o Rio de janeiro (6 323 037 hab.) com New York City (8 363 710 hab.) graças a sua história. O Rio era um lixão a céu aberto até a chegada da família Real, que trouxe muitas pessoas a cidade graças ao glamour de viver na sede do Império. New York City, foi temporariamente capital dos recém criados Estados Unidos da América e possuíam vantagens geográficas graças a sua baia.
Perceberam a semelhança? Mas diferença pode ser notada por esse trecho retirado do Wikipédia sobre a grande maçã e a cidade maravilhosa:
Com a Proclamação da República, nas últimas décadas do século XIX e início do XX, o Rio de Janeiro enfrentava graves problemas sociais advindos do crescimento rápido e desordenado. Com o declínio do trabalho escravo, a cidade passara a receber grandes contingentes de imigrantes europeus e de ex-escravos, atraídos pelas oportunidades que ali se abriam ao trabalho assalariado.[livro 1]
Em 1811, a municipalidade de Nova Iorque, buscando melhor planejar o crescimento da cidade, que até então crescera desordenadamente, decidiu que toda via pública construída na cidade teria que correr em linhas paralelas, num sentido norte-sul (avenidas) ou leste-oeste (ruas).
Entenderam? Trata-se de planejamento. E é isso que faz deles um país de primeiro mundo e nós um eterno país emergente. Em NY, tudo é controlado. Eles sabem o que fazer em caso de enchentes porque descobrem a provável chuva com dias de antecedência. Por quê não temos um centro como o deles em nossas capitais? Imaginem se, dias antes dessa tragédia, o Rio fosse avisado, os bueiros desentupidos, pessoas retiradas de suas residências e mandadas para locais seguros. Enquanto lá furacões e tempestades de neve são motivos para preocupação, aqui qualquer garoa já é sinal de grandes desastres.
Estamos usando de referencia o quê, de modo frio, é o que importa, as metrópoles, mas se nem na metrópole não se há tal tecnologia, o que dirá das regiões serranas do estado? Mas agora já aconteceu. Quem devemos culpar? Deus por fazer seu trabalho e mandar chuva? Os políticos? Ou quem vota em palhaços que ainda não sabem o que vão fazer, só sabem que terão um salário de quase R$27000,00 por mês. Sim, tô falando daquele bosta do Tiririca! Voto de protesto é o caralho, eu chamo isso de voto de babaca! mas fazer o quê? Brasil, Brasil, Brasil…
É muito triste ver que mais uma vez, o Orgasmo Químico Multiplo foi uma notícia ruim, mas fazer o que? Esperar por um Fevereiro de boas notícias!
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