“Moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza!”, já dizia a música de Jorge Ben Jor, sim, temos muita desigualdade social, não somos os lideres em tecnologias e ainda sofremos com o fantasma da corrupção, mas vamos olhar para trás, vamos abrir nossos livros de história… um furacão no Sul, enchentes em grandes metrópoles que poderiam ser controladas, guerrilhas “pacificas” sem um numero relevante de mortos.
Por outro lado, vamos dar uma olhada no nosso sensível “vizinho de baixo”: O Japão.
Localizado em uma região sensível a terremotos, com uma área total que chega a ser ridícula, vítima das duas únicas bombas nucleares soltas no planeta e da gripe aviária.
O sensível Japão foi vítima, dessa vez, de um terremoto sem precedentes no país, tão poderoso, que segundo um estudo preliminar italiano, deslocou o eixo de rotação da Terra em 25cm!
Primeiro, um tsunami (terremoto em baixo do oceano maior de 7 pontos que gera ondas gigantescas), varreu a costa vindo a uma velocidade de 700km/h, depois, mais um, dessa vez mais próximo da costa, alcançando 8,9 pontos na escala e varrendo, de novo, o Japão com agua na costa e abalos em todo resto.
Em Janeiro, falamos sobre como poderíamos evitar tragédias como as enchentes no Rio, mas e agora? Com os tremores, vazamentos nucleares. Com os vazamentos nucleares, problemas que podem passar gerações, como ainda vemos as consequências da II Guerra Mundial, encerrada a mais de 60 anos atrás.
A situação japonesa é de desespero, mais uma vez, o que não significa que o mundo vai de fato acabar em 2012 ou que o chamado Deus está zangado conosco. É geografia. A diferença é que a 60 anos atrás não tínhamos meios para ficar sabendo de tudo o que acontecia ao redor do mundo, hoje temos.
Se o mundo acabar amanhã, em 2012, em 2060 ou em 56577290, isso não terá sido um sinal, apenas um tipo de tragédia que ocorre no planeta desde que se tem notícia e vai continuar até que não haja mais planeta…
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