Anteriormente em Canitarfall, os sobreviventes foram salvos, a cidade destruída, mas longe de Canitarfall, uma senhora vai visitar Rafael, e as notícias não são boas. Bem vindos a Canitarfall, população: 7’000’000’000 habitantes.
A velha senta-se delicadamente no canto da cama, a esquerda de Rafael, não deve ter menos de 70 anos, ainda que sua maquiagem tente mostrar o contrario, parece ser alguém importante, pois entrara no quarto quando o Sol já estava se partindo, e o horário de visitas já havia sido encerrado a mais de uma hora.
-Isso não vai acabar assim, oque aconteceu não é uma coisa que o homem possa mudar ou mesmo ajudar a favor. A infestação não é biológica, é divina!
-Quem é você? E de que está falando?- pergunta Rafael, com um sorriso no rosto mas sem conseguir esconder o medo.
A velha não responde. Apenas completa o que estava dizendo anteriormente.
-A manifestação em Canitarfall foi só um começo de uma guerra descrita há muitos anos. Algo que alguns confundirão com o Apocalipse bíblico. Explodir a cidade apenas retardará o processo. A guerra divina está prestes a explodir, mas não existirão anjos ou demônios na batalha. Apenas humanos e “semi-humanos”, de qualquer espécie que, acredite, são muitas. As 1:15 da tarde de amanhã, haverá um homem te esperando na porta do banco da praça central, ele lhe dará as instruções para retirar um livro de um cofre. Nesse livro, existem explicações e uma lista de pessoas que deve encontrar. Você irá dormir um pouco agora, mas quando acordar seja rápido, pois você é um dos escolhidos para salvar toda a humanidade e o tempo, assim como tudo, não está a seu favor. Boa sorte, você e seus novos amigos vão precisar!
Rafael desmaia, e quando acorda, nada se sabe sobre para onde foi a velha. Ele levanta em desespero, como alguém que dormiu demais e perdeu o horário do dentista, sai correndo e pergunta a primeira enfermeira que encontra, se ela havia visto a tal senhora, a resposta é não. Ele repete a pergunta para quase todos, e todos dão a mesma resposta. Ele olha no relógio, é meio dia e meia, ele pensa se tudo aquilo não foi um sonho, mas em uma pausa pensa “antes TUDO tivesse sido apenas um sonho. Um sonho ruim.”
Sem ter o que perder, Rafael invade outro quarto, roupa uma peça de roupa, se troca rapidamente e sai do hospital sem ser visto ou percebido. O sol o incomoda um pouco a princípio, mas a esse ponto, o Sol é a menor de suas preocupações. Ele sai sem conhecer a cidade, apenas com as palavras da senhora na cabeça. Após algumas informações de pedestres, Rafael finalmente encontra o tal banco. Fica alguns segundos parado em frente ao prédio, até que sente uma mão pesar sobre seu ombro.
-Rafael. Por aqui, por favor.
Rafael olha e vê um homem de aparência intimadora, terno preto e óculos escuros que o encaminha para a entrada do banco. Os dois entram em uma área restrita onde uma senhora morena os esperava. Rafael estava muito zonzo, eram muitas pessoas, muita informação. A senhora os mostra o cofre e sai. O grandão digita uma senha e ambos entram no cofre. Lá dentro, uma área de mais ou menos 30 metros², existem algumas armas potentes e outras apenas velhas em suportes na parede e, no fundo, o mais importante: Uma mesa onde há um pen drive e o dito livro. O homem coloca tudo em uma maleta e entrega a Rafael.
-Te acompanharei até a porta, após sairmos do banco, você nunca me viu. Vá a um lugar seguro e abra o livro. Na primeira página estarão listados os bancos aos quais existem armamentos uteis. Na segunda o índice. O pen drive deverá ser inserido apenas no computador de uma das escolhidas, cujo nome e endereço está na página 5497. Creio que não tenha dinheiro, portanto você usará esse cartão, cuja senha é a data de seu nascimento. Ele não possui limites, portanto, deverá haver cuidado e sigilo absoluto, pessoas virão atrás de você, mas apenas as escolhidas deverão manter contato. Evite celulares, a escolhida da pagina 8752 tem uma solução para isso. Agora me siga, até a saída e adeus.
O homem levou Rafael até a saída, entrou em um carro e saiu. Rafael ficou na porta.
-E agora?
1 comentários:
e agora ? kkkkk
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