E agora começa a angústia... Ainda parece um simples final de semana, mas espere, não haverá segunda feira. Como um cão vira-latas você finalmente alcançou o caminhão, mas e agora? Dúvidas, saudades, medo, desespero. Pode ser que tudo dê certo, pode ser que tudo dê errado... Sim, você irá para a faculdade (irá mesmo?) Passará por ela (passará?) será feliz (ou será que não?) Não, não ficarei me lamentando sobre como foi bom (eu soube como aproveitar cada momento), nem das pessoas que vi pela ultima vez. Os assuntos na próxima vez que entrar em uma sala de aula não serão mais "o que você fez nas férias" mas "quem é você?". Começarei tudo novamente! O menino que queria conhecer pessoas diferentes conseguiu. Me lembro como se fosse ontem:Eu entrando de uniforme novo pela primeira vez naquela van (na época da minha mãe) e de certa forma me isolando no meu próprio mundo mágico. Olhava as pessoas, via quem seriam meus amigos e meus inimigos (como se eu pudesse saber) Não me lembro bem a ordem, mas se não estou enganado, após a minha entrada na van (obviamente o primeiro) vinham Gabriela Roarelli, Ana Flávia, Carol Rezende, Lucas G. Rossi, Laryssa Vilas Boas, Carol Lopes, Thays Quatrochi, Jaciane, Thomas Bagio, Juliana, Géssica Confortini, Rafael Ricione, Nicolle Rossi e André Pedra (peço desculpas se esqueci de alguém). Foi assim na maior parte do meu 1º ano, vendo todos os dias essas pessoas especiais nessa ordem. Como era mágico estar lá... Chegando no meu primeiro dia, não tive escolha se não me isolar, eu era o aluno de outra escola que ninguém conhecia, no Maximo já haviam me visto na padaria que possui meu sobrenome. Eu ainda estava em êxtase. Todos eram tão bonitos, tão simpáticos. Daria tudo para ver toda aquela turminha de novo só mais uma vez e abraçar forte. Logo acabei conhecendo pessoas que me acompanhariam de maneira mais firme ao longo do tempo e se elas estiverem lendo isso, saberão disso. As aulas com o Cleberson (filosofia), as broncas do então inspetor de alunos Rangel, a tarefa constante de zelar pelas turmas anteriores de Cerquilho. Tudo marcou de forma tão forte que é impossível não chorar ao recordar daquele 1ºG de 2009. As brincadeiras inocentes, os papos, as pessoas que passaram... O tempo passou, passei com ele pelo 2ºG e depois pelo 3ºG que fechamos agora. Peço desculpas se decepcionei alguém no longo do caminho pois sei como dói ser decepcionado. Esperava um final mais grandioso, como foi o 1°G, mas sinto que a “mesmisse” criou a ilusão de que não haveria final. Mas houve. Tudo o que passei com eles não tem preço. Os marimbondos, as brigas em rede, confusões no pátio, o bilhete revelador, o anexo, as bolinhas de papel, os quebradores de mesas, os vídeos, os churrascos... tudo foi muito bom. Mas acabou. Se houveram mais “ainda bem” do que “vou sentir saudades” nos status, a culpa é do destino que, na tentativa de melhorar o perfeito, tirou peças chave que faziam toda a diferença na classe e colocando outras que ora não se encaixavam ora não eram para todos, mas fazer o que? É a vida. Muitíssimo obrigado aos que estiveram em minha vida por algum tempo e pelos que continuarão. Será sempre impossível lembrar-se de vocês sem chorar, afinal de contas, nos vimos crescer como nem o mais presente dos pais viu. Obrigado por tudo, amo vocês.
Além dos já citados, gostaria de lembrar também de Kétleen Villalba, Andressa Roque, Camila Tagliari, Alana Lopes, Bruna Pilon, Juliana Bufo, Amanda Piccin, Isabela Berto, Carol Oliveira e de mais “alguéns” que não me recordo no momento, e também a todos os professores que passaram por essa história como nossos amigos. Obrigado.
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