segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Sexo, Drogas & Rock n’ Roll

drogas

Houve um tempo em que ser roqueiro era vestir preto, ter cabelo zuado, falar palavrão, fazer sexo, beber até cair e se drogar até dizer chega… Isso foi evoluindo, vieram os emos, que evoluíram, ganharam cores e hoje são símbolos da virgindade extrema e eterna. Seja como for, não vamos falar de emos ou mesmo de coloridos mas de um assunto que saiu do Rock e migrou para o RAP e Funk em comunidades humildes em grandes cidades como o Rio de Janeiro e São Paulo. Com a invasão do morro carioca Complexo do Alemão, o assunto das drogas ressurgiu mais uma vez.

Mas afinal de contas, as drogas devem ser liberadas? Existe uma barreira firme quanto a esse assunto. A igreja sempre reprimiu (embora hajam relatos de que na super cristã caravela de Pedro Alvares Cabral haviam drogas)

A questão é complicada pois liberar as drogas seria (na teoria) expor nossos jovens a esse mercado. Mas na prática, será mesmo que já não estamos expostos? Afinal de contas, quem nunca viu alguém se drogando? a não ser que você seja uma espécie de beato que foi preso no porão de casa com dois anos de idade você saberá do que estou falando…

No papel, o grande alvo da liberação seriam os traficantes, mas sabemos que se fosse liberada, a droga seria muito mais barata na mão dos traficantes (isenta de impostos) do que no mercadinho da esquina.

Consultei alguns amigos para ver o que pensam sobre a liberação:

“Liberar as drogas facilitaria o acesso e consequentemente, a dependência.. no caso do Brasil, eu creio que isso não daria certo por vários motivos.. a saúde pública não conseguiria comportar e dar assistência as pessoas pra que se tornem viciadas, ou até mesmo para dar o atendimento necessário.. em alguns países foi viável pelos hábitos culturais, educação e forte incentivo público na área da saúde, algo muito precário no Brasil.” (Leandro Belinassi)Coffee Shops em Amsterdam- Observem a imagem do logotipo

“Não sou a favor porque as pessoas, quando estão drogadas não tem noção do que fazem e acabam tirando vidas.” (Thays Quatrochi)

Quando se pensa em liberação de drogas (ou de qualquer coisa) nos vem sempre a cabeça a europeia Holanda, mas se engana quem pensa que o governo holandês não tem problemas com traficantes. Aliás, nos famosos Coffee Shops, há um limite de drogas que você pode consumir, logo, existe um mercado negro que vende maiores quantidades para viciados fortes (que necessitam de grandes quantidades de drogas)

Então, se em um país europeu do tamanho de um ovo sofre com esse mal, imagine o que aconteceria com um país emergente ocupante do quinto lugar entre os mais extensos do mundo… Interssante? Talvez. Viável? Acho que nem tanto…

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