Antes de começarmos, quero deixar claro que não este não é um post sobre a origem macabra dos contos de fada, deixa para mais tarde… Hoje falaremos sobre a 3ªGeração dos Contos de fada, a geração megaproduções.
Essa história tem início a muito tempo atrás, em uma terra distante, cheia de fantasia em um maravilhoso reino com princesas ingênuas, príncipes bonzinhos, bruxas medonhas, animais falantes e apesar do nome, apenas eventualmente fadas… Estamos falando da Disney, sim, pois se os contos de fada são o que são hoje, muito se deve a rainha de nossas infâncias. Escritos em sua maioria na Europa medieval, os contos se espalharam pelo mundo realmente a partir de 1937, quando foi lançado no cinema a animação “Branca de Neve e os sete anões” (Snow White and the Seven Dwarfs), o que era um desafio e tanto para a época, afinal de contas, quem iria querer assistir um desenho com o tempo de um filme? Mas deu certo. Com um humor suave e uma história já pronta, a Disney apenas adaptou um pouco a história para encaixa-la em seu recém nascido mundo mágico. Uma curiosidade é que a personagem principal, Branca de Neve,foi inspirada na então mulher mais linda do mundo, a americana Hedy Lamarr. Após o sucesso da moça dos sete homenzinhos, a Disney não parou mais, com longas magníficos como A Bela Adormecida, A Pequena Sereia, Aladim, Alice no país das maravilhas, Pinóquio, Cinderela e, meu preferido, A Bela e a Fera. A Disney chegou a fechar os estúdios de desenhos a mão, trocando pelos digitais (parcerias com a Pixar), mas voltou a trás em 2009, criando a primeira princesa negra da Disney no fenomenal, “A Princesa e o Sapo”. Sim, os contos de fadas fizeram parte de nossas infância graças a Disney, mas ao crescermos ficou a dúvida adulta: E depois? E depois, meu caro amigo, veio o melhor. Começando pelo “melhor longa ever” Shrek. Com uma sacada genial da Dreamwords, a história do mal humorado Ogro Shrek encantou crianças e adultos por uma ideia inédita, criar um novo conto de fadas que se passe em meio aos contos de fadas, contendo uma sátira de todos os personagens clássicos e de muitas cenas dos filmes que os tornaram clássicos, todos da Disney -Sucesso absoluto. Agora, a moda são as adaptações de clássicos para as telonas. Alice no País das Maravilhas volta depois de adulta para uma batalha épica, Chapeuzinho Vermelho agora em uma história mais adulta cheia de mensagens subliminares, Branca de Neve volta em dois longas ridiculamente consecutivos afinal a bruxa boa morre. O grande destaque em todos os casos vai para os efeitos especiais, as versões 3D nos cinemas não decepcionam como já me decepcionaram em “Fúria de Titãs” (a pior cena é a dos demônios aparecendo com Hades onde não se enxerga nada, mas escolher uma pior foi difícil). E o melhor das adaptações é que apesar de serem todos filmes com pessoas de carne e osso, as maquiagens como a do Chapeleiro Maluco (Johnny Depp) são perfeitas e efeitos como a menina de porcelana de Oz que fazem com que tudo pareça ser real (e a menina realmente de porcelana), mostram que está tudo cada vez mais perfeito nos cinemas. E não para por aí, em breve chegam as adaptações de João e o pé de Feijão, A Bela Adormecida (esse com Angelina Jolie como a cruel Malévola), Peter Pan e boatos de um A Bela e a Fera com Emma Watson (de Harry Potter) no papel principal nas telonas, tudo muito bonito, mas ainda fico triste com o fato de que não veremos o verdão Shrek e sua turma em outra animação… Fica pra próxima adaptação. Ah, a bruxa boa não morre em Oz, fique tranquilo ou não, como queira. Mas assista o filme, imperdível.
1 comentários:
Seria um conto de fodas isso sim.
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